terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O filho pródigo que ficou em casa

“Ora, o filho mais velho estivera no campo; e quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo” (Lucas 15:11-32).

É aqui que a trama da parábola do filho pródigo engrossa. A localização da história de Jesus torna evidente que independente de quanto é comovente a saga do filho mais novo, o filho mais velho é o verdadeiro foco da parábola. Foi dito como resposta a acusação orgulhosa da elite religiosa judia. A sua acusação na verdade fez mais em revelar o próprio orgulho hipócrita e sem piedade da elite religiosa. E foi da preocupação por eles, não pelos “pecadores” desprezados, que esta grande parábola surgiu—uma história de um filho esbanjador, um pai de coração partido e um irmão que se recusou a se reconciliar com qualquer um deles. Como poderiam não ser tocado por esta história comovente a respeito do amor de um pai por um filho desviado e a sua alegria com a recuperação deste filho? Não eram eles pais também? Não seria isso que eles teriam feito?

O filho mais velho, de início não tem um papel grande na história. Quando seu pai, a pedido de seu irmão, dividem os seus pertences, ele simplesmente recebe dois terços da riqueza do seu pai que era, como primogênito, dele de direito (Deuteronômio 21:17). Se ele compartilhou a dor do seu pai com a partida repentina do seu irmão ou o seu anseio por ele durante a sua ausência, não nos contaram. Ele estava cuidando dos negócios na fazenda. Enquanto o seu irmão tolo estava gastando muito dinheiro numa rebeldia grande, ele era a alma da indústria. Ele era respeitável e responsável. O seu irmão era sem valor, sem perdão. Ele era bom, seu irmão era mal. Em contraste, o irmão mais velho encontrou seu sentido e seu valor. Foi o que tornou seu mundo ordenado e lhe deu sentido.
Mas agora repentinamente acaba toda esta ordem. O seu irmão esbanjador voltou; não para a vergonha, como certamente merecia, mas para música e danças! A raiva do irmão mais velho estava muito forte diante de tal injustiça. Para a sua diligência e fidelidade, não havia tido nenhuma comemoração nem festividades, nem um cabrito! Mas agora para este jovem imoral e sem valor, uma alegria extasiada! Era completamente errado!
O convite do seu pai para que ele entrasse e se juntasse à comemoração, para ele era uma total estupidez. O seu pai era tão tolo quanto seu irmão era um libertino. Era uma violação de tudo que era justo e correto e ele não chegaria perto de tal insanidade. Com sua reação ele não só demonstra o seu desprezo por seu irmão que esteve desviado, mas também pelo seu pai, que sempre havia sido fiel. Para o homem que lhe criou e lhe deu tudo o que possuía não havia nem respeito nem compaixão. A sua autojustiça orgulhosa (“sem jamais transgredir uma ordem”) e ambição para si mesmo se mostram de forma crua. Era uma cena feia; e era isso que Jesus queria mostrar.
O menino que ficou em casa era tão pródigo quanto seu irmão mais novo. Ele havia vivido todo este tempo comendo as espigas secas da autojustiça enquanto, como seu pai o lembrou, “tudo o que é meu é teu”. Não era por merecer que ele teria toda esta abundância, mas pelo amor do seu pai. Tudo que ele precisava era ter pedido.
Esta grande parábola é a imagem de duas figuras: Deus na sua grande bondade e misericórdia e o fariseu na sua miserável mesquinhez espiritual. Como o irmão mais velho, o Fariseu não servia a Deus porque O amava, mas porque trouxe a ele um sentido incrível de superioridade pessoal. Ele era pobre no seu merecimento imaginário quando ele poderia ser rico pela graça de Deus. Como o irmão mais velho via o seu irmão mais novo os fariseus olhavam com desprezo os “pecadores” socialmente desprezados e jamais viam a sua própria pobreza espiritual. A verdade é que “ELES” eram, piores que os publicanos e “pecadores. Jesus acusavam porque aqueles excluídos pelos religiosos, freqüentemente reconheciam os seus estado pecador—algo de que nenhum fariseu com respeito, próprio seria culpado. Assim, como uma vez Jesus lhes disse”, publicanos e meretrizes vos procedem no reino de Deus “(Mateus 21:31). Porém mesmo assim Deus os ama, e pede a eles que venham para a festa”.

sábado, 22 de janeiro de 2011

A VIDA HUMANA É O VALOR MAIOR



Propósito Geral: Doutrinário

Tema Específico: O valor da vida humana.

Afirmação Teológica
: Uma das maiores verdade deste texto bíblico é esta:
 A VIDA HUMANA É O MAIOR VALOR SOBRE A FACE DA TERRA.
Mateus 12.1-14
Introdução: Os fariseus haviam estabelecido 39 categorias de atividades proibidas nos sábados; estas proibições estavam baseadas em interpretações dos mandamentos de Deus e dos costumes judaicos. As pessoas foram forçadas a “descansar”; eles se prenderam à letra da lei, exigindo que elas fossem cumpridas de acordo com que eles jugavam ser corretas.
Eles não estavam dando lugar à compaixão e estavam determinados a acusar Jesus de cometer delito.
Para Jesus, o valor da vida humana é superior a todos os demais VALORES:
I) A VIDA HUMANA ESTÁ ACIMA DOS RITUAIS E DO TEMPLO - vs. 3-6
Os fariseus estavam tão preocupados com os rituais religiosos, que se esqueceram do verdadeiro proposito do Templo: (conduzir o povo a Deus).
 Em Lucas 10.30-37 Jesus critica os sacerdotes e os levitas, ao contar a história do samaritano, único a parar para atender uma vítima de assaltantes que estava morrendo à beira de uma estrada.
Sacerdotes -  Hb 5.1. O sacerdote era “constituído nas coisas concernentes a Deus a favor dos homens”. Quer isto dizer que ele apresentava ao Senhor coisas, dons e sacrifícios, ofertas do homem a Deus. Nesta consideração, a ideia fundamental de sacerdote é a de um mediador entre o homem e Deus.
Levitas - Membro da tribo de Levi; servo ou sacerdote da antiga Jerusalém; responsáveis pelo tabernáculo.
Samaritanos -  Neste tempo o ódio entre samaritanos e os judeus estava no seu auge (Lc 9.52,53 - Jo 4.9) - e o significando  desta palavra significava  tudo quanto era mau (Jo 8.48).
Se nos preocuparmos mais com as formas de adoração do que com Ele a quem estamos adorando? Deus é muito mais importante do que os meios criados para adorá-lo.

(II) A VIDA HUMANA ESTÁ ACIMA DO NOSSO DESCANSO – vs. 7-8
 Estes versículos nos mostram que ia aumentando a lassidão na guarda do sábado, sendo também certo que muitos guardavam o dia como sendo costume e não por amor “misericórdia”.  As interpretações que os doutores davam à lei tornavam-na insuportável. O Senhor, porém, nos Seus ensinamentos, colocou o dia do descanso no seu verdadeiro lugar. Afirmando que é maior do que a lei.
Jesus visitava, pregava, libertava e curava no sábado - dia de descanso dos judeus - Jesus nos deixou esta preciosa lição:
A vida humana está acima do nosso conforto, descanso ou leis.
Os fariseus colocaram suas regras acima das necessidades humanas. Estavam tão preocupados por Jesus ter desrespeitado uma regra, que pouco interessava pela mão deformada do homem. Qual a sua atitude em relação aos outros? Não deixe que nada o impeça de enxergar a necessidade do seu semelhante.
 A vida humana está acima do nosso conforto, descanso ou leis.
III) A VIDA HUMANA ESTÁ ACIMA DA CRIAÇÃO INFERIOR - vs. 11-12
    
   Chamamos de Criação Inferior a todas as formas de vida que coexistem neste mundo, exceto o homem. O homem é a Coroa da Criação.  A Criação superior de,Deus.   Infelizmente, muita gente dá mais dá mais valor a um cachorro que a uma criança. Dá carinho, ração, tosa, passeio e até conversa com seu bichinho de estimação, mas, ao mesmo tempo, vira as costas a um menino de rua, parentes e amigos, às vezes, ao próprio filho ou cônjuge.
 
CONCLUSÃO

Para Jesus, uma vida humana vale mais que os rituais religiosos ou o próprio Templo, o descanso e a Criação Inferior, pois, para Ele, A VIDA HUMANA É O MAIOR VALOR SOBRE A FACE DA TERRA.





Claudio Ferreira Oliveira
“Fim”.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Como perseverar em meio as provações?

Hebreus 12.1-3

1- Assim nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós.
2- Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.
3- Pensem no sofrimento dele e como suportou com paciência o ódio dos pecadores. Assim, vocês, não desanimem, nem desistam.
Introdução:
Hebreus parecem mais um sermão do que uma epístola. O autor descreve sua obra como “uma palavra de exortação” O escritor claramente escreve o estado em que seus leitores se encontram desanimado (Hb 12.3-12). Haviam perdido seu entusiasmo inicial pela fé (Hb 3.6,14; Hb 4.14; Hb 10.23,35). Haviam deixado de crescer, ou melhor, de progredir, não tinha mais discernimento espiritual (Hb 5.12-14). Necessitavam ser novamente exortados a imitar a fé daqueles que os tinham precedido na viagem para a glória (Hb 13.7). Os antepassados.
Então no capitulo 12 vemos que se pode dizer que tem destinatários definidos, que estão passando pôr crises de fé.
Lições para os dias de hoje
1º- nos chama a atenção que estamos sendo observados
O que é ser cristão?
R: É seguir, ou melhor, imitar a Cristo.
Jesus sempre se preocupou com o povo no coletivo num todo, ou seja, com todas as pessoas, nos dizemos ser cristão mais não imitamos Cristo, muitas das vezes. Tiago 2.14-26.
  • Onde estão as nossas obras.
  • O nosso compromisso com o próximo perante a sociedade.
  • O mundo é individualista e não podemos se moldar como o mundo.

2º- Corramos com paciência, sem desanimar.
  • Não é e não vai ficar fácil.
  • Não podemos desistir.
  • Não podemos para de lutar contra esse sistema opressor.
  • Devemos deixar de lado todos os pecados que nos atrapalha e nos impede de prosseguir.

3º- Corrida marcada ou proposta para nós.
Qual é essa proposta?
R: A corrida
  • Esta corrida é o teste neste mundo, que dura à vida inteira, com perseverança e constantemente.
  • Na corrida devemos estar conscientes de que o maior perigo é o de ceder ao pecado, ficando parecido com o mundo, individualista, mesquinhos e sem compaixão.
Conclusão
Para vencermos precisamos olhar para Jesus como:
  • Como exemplo de confiança em Deus
  • Dedicação a vontade de Deus
  • De oração
  • De vencer as tentações e o sofrimento
  • De perseverar na lealdade ao Pai
  • De terminar a obra que o Pai o chamou
Sejamos imitadores de Cristo para que todos vejam o sentido verdadeiro de ser cristão.

 E para tudo isso Jesus nos da à fonte de energia para conseguirmos vencer que estar na pratica do amor, graça, misericórdia e auxilio.

FIM!
Claudio Ferreira Oliveira.

domingo, 2 de janeiro de 2011

EM BUSCA DA TRANSCENDÊNCIA (RELIGIÕES)



RELIGIÃO, deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico. Sendo assim o hábito, geralmente por parte de grupos religiosos de taxarem tal ou qual grupo religioso rival de seita, não têm apoio na definição do termo.  (A palavra religião é por vezes usada como sinônimo de ou crença, mas a religião difere da crença pessoal na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm comportamentos organizados, incluindo as congregações para a oração, hierarquias sacerdotais, lugares sagrados, e/ou escrituras).

 SEITA, derivado da palavra latina "Secta", nada mais é do que um segmento minoritário que se diferencia das crenças majoritárias, mas como tal também é religião. ( Seita designa um grupo de pessoas (um movimento) que professam nova ideologia divergente daquela da(s) religião(ões) que são consideradas dominantes e ou oficiais, geralmente dirigidos por líder com características de personalidade consideradas carismáticas, mas ainda com fraco ou pouco reconhecimento geral por parte da sociedade. Mas, já se viu, a questão do reconhecimento é tão-apenas relativa).

HERESIA é outro termo mal compreendido. Significa simplesmente um conteúdo que vai contra a estrutura teórica de uma religião dominante. Sendo assim o Cristianismo foi uma Heresia Judaica assim como o Protestantismo uma Heresia Católica, ou o Budismo uma Heresia Hinduísta. ( Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca).


A MITOLOGIA é uma coleção de contos e lendas com uma concepção mística em comum, sendo parte integrante da maioria das religiões, mas suas formas variam grandemente dependendo da estrutura fundamental da crença religiosa. Não há religião sem mitos, mas podem existir mitos que não participem de uma religião. (Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração).

MÍSTICA pode ser entendida como qualquer coisa que diga respeito a um plano sobre material. Um "Mistério".