sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um matrimonio feliz!

Matrimonio
 Casamento feliz não é uma compensação de espaços vazios entre duas pessoas; Pois para um completar o outro, este outro tem que estar cheio, aliás, transbordante, para desta forma ceder um pouco de si e completa o outro.
Se não for assim, o casamento se torna uma união de duas pessoas incompletas que esperam que o outro retire ainda mais de si para encher a si próprio, o que causará ainda mais vazio no outro.
(Óbvio que apesar de nossas imperfeições e defeitos faremos o máximo para acrescentar e edificar a vida do outro)
Portanto antes de casar, faça um favor a você mesmo e aos outros: Complete-se e ame a você mesmo, pois se você não consegue ser feliz com você, como você espera fazer o outro feliz? E se você já está casado, faça uma reavaliação das suas atitudes antes de cobrar do seu cônjuge o que você nem ao menos admite que tentou. Tente demonstrar o amor!

Como demonstrar o Amor?

- Com afeto, com carinho, com palavras (Ct 4; Pv 31.29);
- Com gestos, abraços carícias (1 Jo 3.18; 1 Pe 3.8);
- Fazendo o possível em favor do outro (Ef 5.25);
- Zelando um ao outro (Ef 5.29);

O amor é o elo principal do relacionamento entre o marido e a mulher. Se não houver o amor tudo desaba. Este amor deve estar dominado pelo amor Ágape (1 Co 13).
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece”;
“Não se porta com indecência, não busca o seu interesses, não se irrita, não suspeita mal”;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”

Problemas são resolvidos!

Para refletir!

Um homem, no limite de suas forças, atentou contra a própria vida com uma arma de fogo. Ouvindo o tiro, o vizinho entrou naquele apartamento, e ao lado do corpo encontrou uma carta assim escrita:

“Não deu para suportar”.

Passei a noite toda como um louco pelas ruas.

Fui a pé...Não tinha condições de dirigir.

Perdi meu emprego por injustiça feita contra mim. Nada mais consegui.

Ontem telefonaram avisando que minha moradia no campo foi incendiada.

Estava ameaçado de perder este apartamento por não ter pagado as prestações.

Só me restou um carro tão desgastado que nada vale.

Afastei-me de todos os meus amigos com vergonha desta humilhante situação... E agora, chegando aqui, não encontrei ninguém...Fui abandonado e levaram até minhas melhores roupas!

Aquele que me encontrar, faça o que tem que ser feito.

Perdão.

O vizinho dirigiu-se ao telefone para chamar a polícia.

Quando esta chegou viu que havia recado na secretária eletrônica. Era a voz da mulher do morto:

- Alô! Sou eu querido! Ligue para a firma! O engano foi reconhecido e você está sendo chamado de volta para a semana que vem! O dono do apartamento disse que tem uma boa proposta para não o perdermos!

Estamos na nossa casinha de campo. A história do incêndio era trote!

Isso merece uma festa, não merece? Nossos amigos estão vindo para cá. Um beijo!

Já coloquei suas melhores roupas na porta malas do seu carro. Vem!

Conclusão:
Nunca perca a esperança, por piores que sejam as circunstâncias. Sejamos sempre fortes, nunca jamais pensem nisso, sua vida é tudo e problemas são resolvidos!
Salmos 90v12
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.

sábado, 23 de outubro de 2010

EM BUSCA DE DEUS...

Ainda procuras um Deus em longínquas imensidões. . .
Ora, eu te digo:
“Antes que teu Deus tenha “nascido” em ti e tu Nele tenhas nascido”, não O achará em parte alguma!
Enquanto Deus não se "gerar" em ti, é em vão que, nos espaços infinitos, ressoem teus apelos dilacerantes a Ele.
Disseram-te que o Homem é um "deus" disfarçado, e é suficiente que ele se reconheça, para se achar "Deus" por toda a Eternidade.
Os que sustentavam tais propósitos estavam bem mais longe de Deus do que eles mesmos supunham!
Tu não és "Deus", embora só em ti, nesta Terra, Deus possa manifestar-se. E só então estará unida ao teu Deus, como num cântico a palavra é unida ao sentido!
Então, nada mais poderá separar-te de teu Deus!
Para a Eternidade Ele permanecerá "vivo" em ti!
Por isso, não mais o procurarás nos espaços infinitos, nem no mundo inacessível, além de todos os astros!
Quanto mais o procuras, tanto mais provas que teu Deus não se “formou” em ti!
Só quando o "conceberes" em ti, cessarás de procurá-lo.
Nada é mais necessário do que a "busca de Deus”!
A maior das tuas tarefas é encontrar em ti o caminho, pelo qual Deus poderá vir ao teu encontro!
Procura, então, preparar tudo em ti, para que teu Deus possa unir-se contigo!
 Vê! A Vontade do Espírito eterno que tudo abarca e "vive" em ti, te "quer" para um dia poder, como teu Deus, "gerar-se" a si próprio em ti!
“Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco”. (Mateus 1.23)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Uma reflexão

Tema: Como perseverar meio as provações?

Hebreus 12.1-3
1- Assim nós temos essa grande multidão de testemunhas ao nosso redor. Portanto, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós.
2- Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus.
3- Pensem no sofrimento dele e como suportou com paciência o ódio dos pecadores. Assim, vocês, não desanimem, nem desistam.
Introdução:
Hebreus parecem mais um sermão do que uma epístola. O autor descreve sua obra como “uma palavra de exortação” O escritor claramente escreve o estado em que seus leitores se encontram desanimado (Hb 12.3-12). Haviam perdido seu entusiasmo inicial pela fé (Hb 3.6,14; Hb 4.14; Hb 10.23,35). Haviam deixado de crescer, ou melhor, de progredir, não tinha mais discernimento espiritual (Hb 5.12-14). Necessitavam ser novamente exortados a imitar a fé daqueles que os tinham precedido na viagem para a glória (Hb 13.7). Os antepassados.
Então no capitulo 12 vemos que se pode dizer que tem destinatários definidos, que estão passando pôr crises de fé.
Lições para os dias de hoje
1º- nos chama a atenção que estamos sendo observados
O que é ser cristão?
(Cristianismo (do grego Xριστός, "Cristo") é uma religião monoteísta, centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento.  A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor).
 Ou seja: É seguir, ou melhor, imitar a Cristo.
Jesus sempre se preocupou com o povo no coletivo num todo, ou seja, com todas as pessoas, nos dizemos ser cristão mais não imitamos Cristo, muitas das vezes. Tiago 2.14-26.
Onde estão as nossas obras?
O nosso compromisso com o próximo perante a sociedade?
O mundo é individualista; e não podemos se moldar como o tal.

2º- Corramos com paciência, sem desanimar.
Não é, e não vai ficar fácil.
Não podemos desistir
Não podemos para de lutar contra esse sistema opressor.
Devemos deixar de lado todos os pecados que nos atrapalha e nos impede de prosseguir

3º- Corrida marcada ou proposta para nós.
Qual é essa proposta?
R: A corrida
Esta corrida é o teste neste mundo, que dura à vida inteira, com perseverança e constantemente.
Na corrida devemos estar conscientes de que o maior perigo é o de ceder ao pecado, ficando parecido com o mundo, individualista, mesquinhos e sem compaixão.
Conclusão
Para vencermos precisamos olhar para Jesus como:
·         Como exemplo de confiança em Deus
·         Dedicação a vontade de Deus
·         De oração
·         De vencer as tentações e o sofrimento
·         De perseverar na lealdade (confiança) ao Pai
·         De terminar a obra que o Pai o chamou (AMAR)
Sejamos imitadores de Cristo para que todos vejam o sentido verdadeiro de ser cristão.
 E para tudo isso Jesus nos da à fonte de energia para conseguirmos vencer que estar na pratica do amor, graça, misericórdia e auxilio.

sábado, 16 de outubro de 2010

O que é missão integral?

A missão integral está relacionada com a expressão e vivência da fé em Jesus Cristo por parte da igreja, de uma forma não dividida e em todos os aspectos da vida.
A Declaração da Rede Miquéias diz o seguinte sobre Missão Integral: “Não é somente uma questão de que o evangelismo e o envolvimento social devam ser feitos de acompanhamentos. Ao invés disso, na missão integral a nossa proclamação tem consequências sociais ao motivarmos as pessoas a amarem e se arrependerem em todas as áreas da vida. O nosso envolvimento social tem consequências evangelísticas ao testemunharmos a graça transformadora de Jesus Cristo. Se ignorarmos o mundo está traindo a Palavra de Deus que nos envia para servir o mundo. Se ignorarmos a Palavra de Deus, não teremos nada para levar ao mundo. A justiça e a justificação pela fé, o louvor e as ações políticas, a transformação no âmbito espiritual, material e pessoal, e as mudanças estruturais devem caminhar juntas. Assim como vimos na vida de Jesus, o ser e o fazer estão no âmago da nossa tarefa integral.”.
A igreja que se compromete com a missão integral entende que seu propósito não é chegar a ser grande, rica ou politicamente influente, mas sim encarnar os valores do reino de Deus e manifestar o amor e a justiça, tanto em âmbito pessoal como em âmbito comunitário.
Essa frase explica a missão integral: “Corpo sem alma é defunto; alma sem corpo é fantasma”.
A ação missiológica e pastoral da Igreja afeta a pessoa humana em todas as suas dimensões: biológica, psicológica, espiritual e social pessoa inteira em seu contexto, “o homem e suas circunstâncias”.
Se não for no todo não faz sentido fazer missão.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Exortação sobre o amor (1º coríntios 13.1-13)

1º – Tradução
Almeida revista e corrigida

 
1 – (E eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente ¹². ³¹) Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, (ou amor) seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

4 - A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,

5 - não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 - não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 - tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 - A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 - porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.

10 - Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.

11 - Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 - Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.


13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade.(AMOR)


Procuramos realizar uma exegese dos versículos supracitados, entendendo que o capitulo 13 começa com a parte B do capitulo 12.31(e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente). Neste trabalho, iremos abordar, sobre a caridade, o seu significado, a sua importância na teologia paulina.

Paulo por várias vezes em suas cartas fala sobre o Amor, mencionando também a fé e a esperança más, em 1º Coríntios 13.13 ele nos diz que o Amor é maior do que todos os dons, mas porque o Amor é maior?

Buscaremos responder a essa pergunta analisando-a, importância dos dons, apresentado por Paulo no versículo 13.13 de 1º Coríntios, através de uma visão paulina.



2º- Introdução


A carta é direcionada aos coríntios, no intuito de identificar problemas, oferecendo soluções. O capitulo 13 de coríntios que é nossa exegese, a perícope se encontra no capitulo 12.31 parte B ao 13.1-13 trata-se de problemas relacionados a dons Espirituais, destacando-se que o dom mais precioso é o amor.
3º- Datação

Data, Local e Autoria


A data atribuída a essa carta é o ano de 55 d.c ; Paulo escreveu essa carta á igreja de Corinto enquanto visitava Éfeso, durante sua terceira viagem missionária (AT 19.1). Corinto e Éfeso ficavam uma de frente à outra, separadas pelo mar Egeu. Enquanto estava em Éfeso, ouviu falar a respeito dos problemas da igreja de Corinto (Co 1.11). Naquele mesmo tempo, uma delegação da igreja visitou Paulo a fim de pedir-lhe conselhos para solução de conflitos, que os dons estavam causando e os capítulos 12 - 13 eis a resposta.



4º– Forma

A estruturação de toda a carta.

Coríntios

1:1-31 Problemas em Corinto

2:1-16 Revelação pelo Espírito

3:1-23 Cristãos Carnais

4:1 - 5:13 A Posição de Paulo

6:1 - 7:40 Moralidade Cristã

8:1 - 9:23 Carnes dos Ídolos: Ame a Teu Irmão

9:24 - 11:1 Carnes dos Ídolos: Amem a Deus

11:2-34 - Relembrando as Tradições

12:1 - 13:13 Dons Espirituais (1)

14:1-40 Dons Espirituais (2)

15:1-58 A Ressurreição

16:1-24 - Instruções Finais



Ressaltando a macroestrutura 12.1 aos 13.13 que fala sobre os Dons Espirituais.


Agora com certo critério analisaremos o texto em questão, que é 1° coríntios 13.1-13, a perícope se divide em três partes.



Microestrutura:



V 1-3............................................................... Superioridade do amor

V 4-7............................................................... Obras do amor

V 8-13.............................................................. Caráter do amor



5º – Conteúdo


Paulo destaca o amor como o maior fruto e o maior dom, ao lado da esperança e da fé (I Co 13.13). Pois fé, esperança e amor são dons, veiculado pela expectativa da comunhão em Cristo pelo Espírito. Sendo assim, essa construção do amor entre fé e esperança ajuda a concepção paulina para estabelecer conceitos, diretrizes e medidas pastorais a favor das comunidades primitivas. O maior sinal da presença do Espírito Santo e sua maior manifestação é o amor. Em I Coríntios 12.31 o apóstolo exorta a Igreja a aspirar aos melhores dons. Usa uma palavra que significa "desejar ardentemente, aspirar". Em I Coríntios 14.1 exorta os coríntios para que procurem os melhores dons e usa a mesma palavra de 12.31. Mas quando se refere ao amor usa outra palavra que tem o sentido de "perseguir, buscar, esforçar-se, correr atrás", indicando uma ação que é persistente e não termina nunca. Quando se refere ao amor Paulo é mais enfático. Em outras palavras o apóstolo está dizendo o seguinte: "desejem os melhores dons, mas persigam com insistência o amor". Ele diz que sem o amor os talentos, as capacidades naturais e sobrenaturais, não são nada (I Co 13.1-3).
Essa importância central do amor na pregação de Paulo sobre a nova vida pode ser mostrada de várias maneiras. Assim como fé pode ser chamada de modo de existência da nova vida, o mesmo é valido para o amor. Estar "radicado em Cristo" também pode ser descrito como estar "arraigado em amor" (cf. Cl 2.7 e Ef 3.17). "Ser nova criatura" também pode ser expresso como "fé que atua pelo amor" (cf. Gl 6.15 e 5.6).
O amor é mencionado junto com a fé e a esperança como o verdadeiro cerne e conteúdo da vida cristã (1Co 13.13; 1Ts 1.3; Cl 1.4; Gl 5.5; 1Tm 6.11; 2 Tm 3.10; Tt 2.2). O amor é o primeiro fruto do Espírito (Gl 5.22; Rm 15.30; Cl 1.8). O amor, portanto, explica o que significa estar em Cristo, estar no Espírito, estar na fé. Nele realiza-se a liberdade do pecado, para a qual os crentes foram chamados em Cristo (Gl 6.2).
Esse amor deriva sua importância central do fato de que ele é o reflexo do amor de Deus em Jesus Cristo. Em segundo lugar esse amor constitui o elemento vital para a igreja. Consequentemente, a aplicação do mandamento do amor tem em Paulo o efeito claro de estimular a igreja uma forte consciência de responsabilidade mútua, de juntos formaram uma unidade, e assim, colocarem o amor a serviço da edificação de igreja. Essa estrutura de ideia paulina de amor pode ser demonstrada tanto positiva como negativamente de varias maneiras.
Em 1 Coríntios 12, Paulo deriva seu argumento da unidade do corpo; assim como os membros, cada um por sua parte e em seu devido lugar forma, em conjunto, um corpo, assim também os crentes com seus vários dons e talentos formam a unidade do corpo de Cristo; eles também devem ter consciência dessa comunhão mútua e agir de acordo com ela. Contudo, ao chegar nesse ponto da admoestação, ele aponta para além desses dons e mostra um caminho que é ainda mais excelente, isto é, o caminho do amor (1Co 13).
Comparado com esse amor, nem o mais excelente dos dons tem qualquer valor. Nem o de falar em línguas, nem o conhecimento dos mistérios, nem a fé para fazer milagres ou para entregar todos os bens e a si mesmo. Sem amor, mesmo aquele que possui todos esses dons teria de dizer a respeito de si mesmo:

... Sou como o bronze que são ou como címbalo que retine.

... Nada sou.

... Nada disso me aproveita.

Isso é muito importante em Corinto, pelo fato que eles estavam individuais mente se enchendo de orgulho e se esquecendo de praticar a caridade.
Justamente pelo fato da caridade, assim como a fé e a esperança, ser o modo de existência da Igreja cristã, ele deve revelar-se no vinculo dos irmãos, no colocar-se a serviço dessa edificação; desse modo, o amor cristão não é individualista, arrogantemente separatista, mas sim acima de tudo, preocupa-se com o corpo e não com o individuo. Por esse motivo, não ter amor significa não ter coisa alguma, independentemente do dom brilhante que se tenha recebido. Porquanto, sem amor não há comunhão com o corpo, no qual, exclusivamente, pode-se encontrar a participação em Cristo.

Por fim, é válido para a caridade que, em sua distinção dos dons, ele jamais acaba. Porquanto, não é nos dons que a igreja esta arraigada e alicerçada, mas sim no amor. Os dons não constituem o elemento vital do corpo de Cristo, o poder que cria união dentro dele, mas sim a caridade. No entanto, os dons desaparecerão e cessarão (VS 8-10). Mas isso não se aplica no amor. Juntamente com a fé e a esperança, ele tem significado permanente, na verdade a caridade é o maior desses três. Portanto, a caridade consiste não apenas na relação com a salvação do Senhor (como a fé e a esperança), mas Nele, a salvação já se realizou como recriação da vida humana dentro da comunhão do corpo de Cristo. Por esse motivo, a caridade, apesar de não ser possível sem a fé e a esperança, ainda assim é o maior.

Conclusão

O maior dom de cristo para sua igreja é a caridade (Amor), porque esse dom só pode ser exercido no coletivo, em favor do outro.
Em cada expressão de amor revelamos Cristo!
Deus é Amor.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um texto cuneiformes
Por que Belsazar prometeu o terceiro e não o segundo lugar no reino a quem decifrasse a escrita enigmática na parede do seu palácio?
Daniel 5 v 7

Estas palavras da Bíblia eram incompreensíveis e só foram esclarecidas com o auxílio da arqueologia. (Werner Keller).
Hoje se sabe com certeza quem era Belsazar, pelos textos cuneiformes do seu próprio Pai. Ele não era como diz o livro de Daniel (5v2), filho de Nabucodonosor, e sim, de Nabonido, que diz numa inscrição: “E no coração de Belsazar, meu filho primogênito, rebento das minhas entranhas pecado e para que tenha o suficiente da plenitude da vida”.

V 2 “Pai” aqui é usado como ancestral ou antecessor, e não do pai, no sentido natural.

A escrita cuneiforme é a forma mais temporã conhecida de expressão escrita da que se encontraram restos arqueológicos. Criada pelos sumérios a finais do quarto milénio A.C., a escrita cuneiforme surgiu como um sistema de pictogramas. Com o tempo, as representações pictóricas (pinturas) e fizeram-se mais abstratas, dando lugar ao que se conhece como escrita cuneiforme.

Imagem Pictórica

Por aqui se torna evidente que Belsazar era príncipe herdeiro, portanto o segundo homem da Babilônia. Ele só podia, pois oferecer o terceiro posto.
Esse tipo de dificuldade é encontrado em outras partes da Bíblia. O termo “filho” é algumas vezes usado, em virtude de um hebraísmo (na verdade comum a quase todas as línguas), pela palavra descendente. EX: II Samuel 9.6 e 19.24. (Joseph Angus). Os sacerdotes são chamados os filhos de Levi. Mefibosete é chamado o filho de Saul, embora fosse ele o filho de Jônatas.

sábado, 9 de outubro de 2010

A justificação é pela fé ou pelas obras?

Paulo, na epistola aos Romanos (3.28) diz; “O homem é justificado pela fé sem as obras da lei”.
Tiago escreveu na sua epistola (2.24) “vedes então que o homem é justificado pelas obras e não pela fé somente”.
A contradição parece insuperável e há muitos que dizem ser impossível uma reconciliação. Até Lutero, o grande reformador, teve por insolúvel essa contradição e, por conseguinte rejeitou a epistola de Tiago, chamando-a de “Epistola de palha”.
Em sua opinião ela era extremamente legalista e “apócrifa” (Feminino singular de apócrifo, que não se reconhece ou não foi provada a autoria). Para ele o que a epistola de Tiago diz sobre fé e obra é interpretada como indicação que a epistola não é nem canônica.
Diante do exposto havemos de fazer a seguinte pergunta: Qual dos dois está certo; Paulo ou Tiago?
A fim de desfazer essa contradição que, na verdade é só na aparência, apresentaremos algumas opiniões que julgamos ser satisfatórias. Paulo refere-se à justificação segundo a vista de Deus; Tiago, segundo a vista dos homens.
Paulo refere-se à fé que justifica o pecado perante Deus. E esta justificação em hipótese alguma é operada pelas obras da lei, senão somente pela fé. EX: (Romanos 1.17; 3.20-28; 4.1-3; 5.1).
Mais, ao passo que Tiago fala de uma fé operante que trás resultados e que do testemunho da salvação perante os homens, sem nenhuma relação da justificação do pecador perante Deus.
Tiago contestava a posição dos ricos, que viviam indiferentes para com os que estavam passando necessidades e satisfeitos com sua própria espiritualidade. E são nesse contexto que ele faz as suas afirmações: (Tiago 14.24 = “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salva-lo? (...) Vedes então                                         que o homem é justificado pelas obras e não pela fé somente”.
Para Paulo a fé significa a confiança implícita, e “obras” são a tentativa do homem de obter favor com deus mediante seus próprios méritos.
Paulo baseia seu argumento em (Gêneses 15.6) onde Abraão crê nas promessas de Deus e é declarado justo.
Tiago ilustra sua lição com a historia do sacrifício de Isaque em (Gêneses 22.14).
Então quem está certo Paulo ou Tiago?
Note que, tanto Paulo quanto Tiago estão certos; pois “estão lutando em frentes de batalhas diferentes”.
Paulo esta atacando o legalismo da justificação e Tiago, a indiferença dos que pensam ter justiça própria”.



sábado, 2 de outubro de 2010

Porque o mês de fevereiro tem 28 dias?

No ano 45 a.c, o Imperador romano Júlio César reformou o calendário (apoiado em estudos do astrônomo egípcio Sosígenes). A divisão dos meses ficou assim: uns com trinta e um dias e outros com trinta e fevereiro com vinte e nove dias nos anos normais.
No antigo calendário havia o mês Quintilis.( Quintilis era o quinto mês do Calendário Romano que começava em Março. Posteriormente, com início do ano sendo mudado de Março para Janeiro, Quintilis tornou-se o sétimo mês do calendário. Em 44 a.C., o Senado Romano decidiu homenagear o imperador assassinado Júlio César mudando seu nome para Julius). Júlio César mudou-lhe o nome, e batizou com o seu: Julho (de Júlio).
O sucessor de César foi Augusto, que também, quis imortalizar-se, entrando na glória de “ser” um dos meses. Cancelou a designação sixtilis – (Sextilis era o oitavo mês no calendário Juliano em Roma, o calendário usado atualmente na maior parte dos países do ocidente. Hoje o chamamos de Agosto) do mesmo modo que César elimina Quintilis – e se instalou com o próprio nome: Agosto (de Augusto).
Mas Julho tinha trinta e um dias e agosto teria somente... trinta. Isso não ficaria bem a um grande rei. Ora, porque Júlio César (julho) com trinta e um dias e Augusto (agosto) com trinta? A operação foi rápida: o coitado do fevereiro só tinha 29 dias.
 Antes do Imperador Júlio Cesar, o mês de fevereiro tinha 29 dias, 30 quando bissexto, e não tínhamos os meses de JULHO e AGOSTO.
Nosso calendário é o gregoriano, que é baseado na translação, (fenômeno que consiste na volta completa da Terra em torno do Sol), que tem duração de 365 dias solares, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos, o equivalente há 365,,,,,,,2425 dias solares.
Note que há uma sobra de quase 6 horas, a fim de ajustar o calendário, o dia 29 de fevereiro é somente de 4 em 4 anos (6x4=24 horas, igual há um dia).
Assim se criou o ano bissexto, aquele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, como já mencionado, isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano.
O próximo ano bissexto será 2012.